Os professores Milton Rosa e Daniel Clark Orey do DEGEP-CEAD publicaram o artigo intitulado Three Approaches in the Research Field of Ethnomodeling: Emic (local), Etic (global), and Dialogical (Glocal) na Revista Latinoamericana de Etnomatemática: Perspectivas Socioculturales de la Educación Matemática cujo Quales Capes é B5.
Nesse artigo, os autores discutem que a aquisição de ambos conhecimentos êmico e ético é um objetivo alternativo para a implementação da pesquisa em etnomodelagem. O conhecimento êmico (local) é essencial para o entendimento intituitivo e empático das ideas, procedimentos e práticas matemáticas desenvolvidas pelos membros de grupos culturais distintos. Esse conhecimento também é essencial para a condução de trabalho de campo etnográfico. Além disso, o conhecimento êmico é uma fonte valiosa de inspiração para hipóteses éticas. O conhecimento ético (global) é essencial para a comparação entre as culturas, que é baseada nos componentes da etnologia. Nesse sentido, essas comparações demandam unidades e categorias padronizadas para facilitar a comunicação. A dialógica (glocal) é a terceira abordagem para a pesquisa em etnomodelagem que utiliza as tradições e os conhecimentos êmico e ético por meio de processos de diálogo em interação. Finalmente, a etnomodelagem é definida como o estudo de fenômenos matemáticos dentro de uma cultura porque é um contruto social e culturalmente enraizado.
Confira o artigo! | ![]() |
Participe do Simpósio de Formação e Profissão Docente (SIMPOED) que em sua X edição contará com 14 (quatorze) GTs, que funcionarão como referência para a composição das conferências, mesas-redondas e trabalhos científicos (comunicação, pôster e relatos de experiências).
De 24 a 27 de novembro, em Ouro preto.
Informações: www.simpoed.ufop.br
Prezados Professores, estudantes e funcionários da UFOP:
Com muita emoção e prazer convido para lançamento do meu segundo livro "Avaliação, os registros e o portfólio: ressignificando os espaços educativos no ciclo das juventudes", que será realizado na Livraria Quixote, em Belo Horizonte, no dia 18 de julho, às 11h.
Agradeço em especial a minha grande mestra Profa. Dra. Ângela Dalben (UFMG), que foi orientadora na dissertação de mestrado e a Profa. Emérita, Dra. Benigna Vilas Boas (UNB) que faz o prefácio da obra. Elas foram interlocutoras essenciais na tessitura do texto em que anunciamos, revelamos e desvelamos as relações pedagógicas, os registros, o uso do portfólio e a avaliação em suas múltiplas linguagens - do óbvio ao obtuso - e que compõem a organização escolar em cada fio curricular, visto e não visto, das cenas escolares, no ciclo das juventudes.
"Cada lançamento é como um concerto, é uma emoção única!" (BRITO, Nair - DEMUS/UFOP)
Texto da autora:
"Esta obra mostra não um modelo um modelo avaliativo a ser seguido, mas experiências que foram vividas, sendo potencialmente capazes de instigar novas propostas. A avaliação pelo prisma da pedagogia diferenciada deve ser vista não pelo aspecto isolado do resultado, mas tendo como referência as cenas do trabalho pedagógico observando os registros que os atores produziram, construídos em espaços diversificados e alternativos, por docentes e discentes, incorporados de sentidos e significados.
Assim o portfólio pode ser usado como instrumento avaliativo capaz de verificar as possibilidades de aprendizagens significativas, estimulando o compartilhamento de práticas exitosas, dando visibilidade para ações e práticas pedagógicas inovadoras dentro do contexto escolar, no ciclo da juventude, potencializando o uso das múltiplas linguagens, dos diferentes tempos e espaços e da autoavaliação.
Por fim, pode-se perceber que a construção real de um projeto político pedagógico mais coerente com a transformação social, capaz de garantir uma educação libertadora, democrática e inclusiva, depende intrinsecamente da cultura avaliativa vivida; revelada por processos metodológicos processuais e registros diversificados, capazes de dar visibilidade ao conteúdo da matéria e do sujeito, sendo os estudantes escritores ativos e criativos de/na sua própria história."
"Ao confeccionar o portfólio de trabalho, os sujeitos passam a dispor de excelente material para reflexão durante o processo de aprendizagem, porque contam com registros falados e escritos que lhes possibilitam refazer as ações. Registros dessa natureza conduzem à retomada do processo e à formulação de conclusões. Esse é o caminho da avaliação formativa."
(Márcia Ambrósio - Editora Vozes / 2015)
Fico grata e aguardo a todos(as) no lançamento!
Márcia Ambrósio
O Programa Nacional Escola de Gestores na Universidade Federal de Ouro Preto convida a todos para o lançamento do livro "Gestão Escolar e Formação Continuada de Professores".
Organizado pelos professores Breynner R. de Oliveira e Adriana M. Tonini, o livro é fruto da experiência de implementação do Programa Escola de Gestores na Universidade Federal de Ouro Preto, através do Centro de Educação Aberta e a Distância e reúne as contribuições dos diversos profissionais que fizeram parte da primeira turma do curso de especialização em Gestão Escolar, entre 2012 e 2014.
O lançamento será no dia 27 de junho, sábado, das 11h às 14h, na Quixote Livraria e Café em Belo Horizonte.